Bons suspiros ♥
terça-feira, 28 de agosto de 2012
domingo, 26 de agosto de 2012
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Qual seria a tua idade se não soubesses quantos anos tens?
Um dia destes deparei-me com esta frase e dei por mim a pensar na resposta. A idade ao certo não sei, acho que tenho até "medo" de pensar nisso, mas sem dúvida que seria mais velha. O que por um lado é bom, mas por outro nem tanto.
Tenho 24 anos e não me identifico com algumas coisas que vejo a grande maioria das pessoas da minha geração fazerem. Gosto de música de outras épocas, tenho valores de umas décadas atrás, gosto de pequenos gestos, de ler (sim, porque para algumas pessoas isso ainda é um fenómeno), gosto de ser eu e não uma cópia como por ai se vê.
Actualmente há muitas pessoas que se tornaram os protótipos umas das outras, vestem-se todas da mesma maneira, ouvem todas as mesmas músicas, vêem todas as mesmas coisas, para não falar dos valores (ou falta deles)... e ás tantas não há nada que as distingam umas das outras. Muitas vezes nem sabem porque gostam, não fazem perguntas e aceitam tudo como lhes é mostrado. Não digo que isso seja mau, mas eu é que não me identifico com isso. A única coisa que por vezes me censuro, é por não ser uma pessoa tão efusiva e liberta como na minha idade ainda o deveria ser, mas acho que isso já é mais uma questão de personalidade do que de idade.
Mas principalmente nos valores é que noto que há mais diferença, mas isso já não é só na minha faixa etária, acho que às vezes é mesmo geral. Ás vezes parecem que as pessoas já nem se dão ao trabalho de pensarem, as conversas são todas iguais e sem nada a acrescentar. Parece que o bom-dia, o obrigada, o desculpe, o faça favor se tornaram palavras estranhas. Mas ainda há por ai muita gente que eu apelido de "gente como deve ser", tanto da minha idade ou não, e são essas pessoas que fazem a vida melhor♥
Qual seria a vossa idade?
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
keep calm and clean up
Por estes lados anda-se em arrumação e pinturas. É incrível como se deixa acumular as coisas e só quando fazemos uma limpeza a fundo é que descobrimos coisas que já nem nos lembrávamos. Hoje é dia de "atacar" o sótão, prevejo que vá encontrar algumas preciosidades perdidas.
p.s. O meu aspecto quando ando nas arrumações é que está bem longe deste...
terça-feira, 14 de agosto de 2012
chuva
Chamem-me louca, mas adoro quando no Verão caí aquela chuva miudinha e fica um cheiro a terra no ar.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
por lisboa
Não há volta a dar, esta cidade tem um lugar especial no meu coração e a cada novo recanto que conheço ainda fico mais encantada.
Fui pela primeira vez ao miradouro da Graça e adorei. Valeu bem a subida só pela vista que se tem da cidade, só é pena ser um bocado ventoso. Desci até ás portas do sol e acabei no miradouro de Santa Luzia a lanchar e a conversar. Daquela conversa boa, que quase nem se dá pela passagem do tempo, mas as boas conversas são assim mesmo. Enquanto lá estava vi passar muitos eléctricos do 28 apinhados de turistas e alguns tuk tuk, uma ideia importada dos países asiáticos e da índia, mas que tem tudo a ver com Lisboa.
sábado, 11 de agosto de 2012
dizer adeus (ou antes um até já)
Despedi-me de uma das minhas grandes amigas que foi para outro continente. Há cerca de dois anos que já sabia que este dia ia chegar, mais cedo ou mais tarde, fui me mentalizando mas não é fácil dizer adeus quando chega a hora.
A minha amiga é especial, uma lutadora, daquelas pessoas que não se encontra facilmente por ai e que se agradece por fazer parte da nossa vida. Apareceu na minha vida numa fase complicada e não podia ter sido no momento mais certo, foi através de pessoas que não mereceram a nossa amizade que nos conhecemos, mas cada vez mais acredito que nada é por acaso. É daquelas pessoas que me percebe só com o olhar, que nunca me pediu nada em troca e me deu muita coisa boa. Deu-me força quando mais precisei e mesmo sem dizermos uma palavra sobre o que às vezes nos chateava, falar de parvoíces era o que bastava.
Vou ter saudades das nossas gargalhadas e parvoíces, das conversas, as private jokes, das nossas pequenas "extravagâncias", das músicas, da frase "amiga nem sabes o que tenho para te contar", das saídas, de faltarmos ao ginásio e irmos antes comer um gelado ao mc, dos filmes de terror que davam para rir... até do chegar 20 minutos depois da hora marcada. Mas fico feliz que ela tenha ido e que vá viver a vida dela, lutar pelos seus sonhos, a distância é um pormenor e tenho a certeza que amizade não se vai perder.
Vou ter saudades das nossas gargalhadas e parvoíces, das conversas, as private jokes, das nossas pequenas "extravagâncias", das músicas, da frase "amiga nem sabes o que tenho para te contar", das saídas, de faltarmos ao ginásio e irmos antes comer um gelado ao mc, dos filmes de terror que davam para rir... até do chegar 20 minutos depois da hora marcada. Mas fico feliz que ela tenha ido e que vá viver a vida dela, lutar pelos seus sonhos, a distância é um pormenor e tenho a certeza que amizade não se vai perder.
A mensagem que recebi no dia a seguir a ela ter ido: "Alô amiga, estou cheia de saudades tuas. Estou bem ainda a tentar me habituar a esta nova vida." O raio da rapariga faz-me mais falta do que eu estava à espera ... Até já amiga ♥
terça-feira, 7 de agosto de 2012
amores
Porque esta coisa do amor tem muito que se lhe diga...
Do site Cinismo Ilustrado, criado por Eduardo Salles. Vale a pena visitar, com um design simples e um humor negro bem interessante.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
A vida sem telemóvel
Hoje em dia é quase irreal não se ter telemóvel, tornou-se um bem indispensável. Pode-se esquecer de tudo, mas se falta o telemóvel, parece que é o fim do mundo.
O meu pai é das poucas (senão raras) pessoas que não têm telemóvel, até os meus avós que são de uma geração anterior, se redimiram à tecnologia. Não que ele tenha alguma coisa contra e num dia longínquo já teve um telemóvel, alias, foi das primeiras pessoas que eu vi a terem um. Ainda dos velhinhos "tijolos", que quem tivesse a infelicidade de ser atingido por um, de certeza que não ia ficar vivo para contar. Era uma coisa tão moderna, que numas férias de verão passadas no Alentejo a minha irmã julgou te-lo avariado porque não dava sinal, quando afinal o problema era ainda não existir lá rede. Mas com o emprego do meu pai, ele depressa chegou à conclusão que com telemóvel não teria descanso e adoptou por aboli-lo de vez.
Parte de mim gostava de ter esse desapego ao dito aparelho, não que eu seja daquelas telemóvel-dependentes que por ai há, mas não vou negar que sinto-me mais confortável em saber que se o carro avariar tenho como chamar um reboque, como avisar quem esteja à minha espera para dizer que apanhei trânsito e vou chegar um pouco atrasada...
Confesso que ás vezes dá-me vontade de o mandar contra uma parede, não que a culpa seja dele, mas quando se tem algumas pessoas que ligam por tudo e por nada, é a vontade que dá. Mas a verdade é que antes não existia e a civilização conseguiu "sobreviver" a esse facto, mas que dá muito jeito, lá isso dá.
domingo, 5 de agosto de 2012
suspiros#2 - Shakespeare
"Duvide que o sol seja claridade,
e que as estrelas sejam chama,
suspeite da mentira na verdade,
mas não duvide deste que te ama!
Oh, cara Ofélia, sou tão ruim com os versos. Não consigo medir meus suspiros sem inspiração... Mas acredite que meu amor é insuperável, supremo encanto.
Minha dama queridíssima, adeus. Enquanto o meu corpo estiver ligado à minha alma, enquanto viva, serei seu,
Hamlet"
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
gravity
"Something always brings me back to you.
It never takes too long.
No matter what I say or do
I'll still feel you here
'til the moment I'm gone.
You hold me without touch.
You keep me without chains.
I never wanted anything
so much than to drown in your love
and not feel your rain"
It never takes too long.
No matter what I say or do
I'll still feel you here
'til the moment I'm gone.
You hold me without touch.
You keep me without chains.
I never wanted anything
so much than to drown in your love
and not feel your rain"
Sara Bareilles - Gravity
Adoro esta cantora, tem algumas das músicas da minha vida.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
livros encantados
Autênticas obras de arte que nascem de livros pela mão da artista Su Blackwell e que me fazem lembrar aqueles livros infantis pop-up, que eu tanto gostava. Vale a pena ver os outros trabalhos da artista e dá vontade de ter uma maravilha destas cá em casa.
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